A incontinência urinária não é exclusiva do sexo feminino, mas é curável com técnicas simples e com riscos mínimos de complicações. Consistem em colocar uma rede para suportar a uretra e assim restaurar o mecanismo da continência urinária, podendo ser realizadas sem internamento e com taxas de sucesso superiores a 90%.
A infeção urinária, a vulgar cistite, atinge frequentemente a mulher sexualmente ativa ou pós-menopausa, com consequências a nível afetivo e de autoestima. Aproximadamente 20-30% das mulheres sofrem pelo menos um episódio de infeção urinária na sua vida, e destas, um terço tem 3 ou mais episódios num ano.
Atualmente, as estratégias de prevenção da infeção urinária encontram-se em franca evolução sendo hoje possível alargar o tempo livre de infeções, o que permite uma melhoria franca da qualidade de vida da mulher.
A infeção urinária atinge ambos os sexos e constitui a doença urológica mais comum, sendo um dos motivos mais frequente de consulta de cuidados de saúde primários e de consulta especializada de urologia.
No homem, a infeção urinária mais comum é a prostatite, sendo mais frequente entre os 20-40 anos de idade.